A exortação de Judas para termos compaixão dos que duvidam vai além de um simples ato de bondade. É um chamado à ação, uma responsabilidade espiritual profunda. A dúvida, muitas vezes, é uma fortaleza construída sobre o medo, a insegurança e a dor. Não é uma escolha consciente de rejeição, mas sim uma manifestação da fragilidade humana. Condenar aqueles que lutam com a fé é reforçar os muros dessa fortaleza, aprofundando seu sofrimento e afastando-os ainda mais da graça. A compaixão, por outro lado, oferece uma ponte, um caminho para a compreensão e o consolo. É um ato de amor que demonstra a misericórdia de Deus e abre espaço para que a fé possa florescer. Não se trata de concordar com a dúvida, mas de estender a mão, oferecendo apoio, paciência e, acima de tudo, amor incondicional. A verdadeira compaixão é a semente que nutre o crescimento espiritual, transformando corações duvidosos em corações cheios de fé.